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Influenciador de Brasilândia de Minas confessa esquema de pirâmide financeira à Polícia Civil

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O influenciador digital Brenno Sherlick Pereira da Silva, que ostentava vida de luxo nas redes sociais por supostamente trabalhar como trader, confessou à Polícia Civil como seu esquema de estelionato funcionava. Em vista disso, ele responderá por três crimes e uma contravenção penal.

Denominada “Ágio de Sangue”, a operação foi meticulosamente arquitetada e executada por 40 policiais, responsáveis por 5 prisões, dentre elas a de Brenno, e a execução de 8 mandados de busca e apreensão. Este esforço conjunto resultou na recuperação de ativos que somam meio milhão em valor.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Brenno Sherlick Pereira da Silva confessou o esquema em seu último interrogatório para a Polícia Civil. Ele se apresentava como profissional que realizava transações na bolsa de valores e atraía suas vítimas com promessa de alto lucro.

“O investigado confessou que utilizava vídeos de operações fictícias obtidas junto ao olimptrade através de uma conta de publicidade que deveria ser utilizada para divulgar a plataforma, mas esses vídeos de publicidade eram utilizados para justificar para as vítimas o motivo pelo qual elas teriam perdido seus valores, que na verdade ficavam com o investigado.

Em outras palavras, nenhuma operação era realizada. Os vídeos eram apresentados às vítimas para demonstrar que perderam em uma negociação real. O investigado ficava com os valores e ostentava vida de luxo”, disse ao Balanço Geral Raphael Capita, delegado que investigou o caso.

Com a confissão de Brenno, a autoridade policial produziu o relatório final sugerindo a conversão da prisão preventiva em uma série de medidas cautelares que o investigado deverá cumprir. Brenno responderá na justiça por três crimes e uma contravenção penal. Ele ainda se comprometeu a indenizar todas as vítimas de seu esquema criminoso.

Com a confissão formal e o compromisso de reparar todos os prejuízos das vítimas, o relatório final foi no sentido de converter a prisão preventiva em uma série de medidas cautelares que o investigado deverá cumprir.

Fonte: JPagora.com

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